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26 fevereiro 2016

Coluna do Alexandre Cruz

Alexandre Cruz
Colunista do blog

Chaves para compreender o Governo Sartori
Sempre pensei que em uma coisa Freud tinha mais razão que Marx. Ambos acertaram ao analisar a sociedade (Marx) e o indivíduo, na sua construção como sujeito (Freud) desde o conflito. A luta de classe; os desgarros internos que geram o processo de socialização em cada um de nós. Marx acreditava que a superação do conflito era possível. Enquanto Freud entendia o conflito como constitutivo do sujeito e, portanto, não buscou superar e sim domesticar, buscar os modos de compensação e reconstrução dos equilíbrios básicos.



O conflito é essencial na política democrática. E não somente nela: sem conflito não há progresso. A democracia nos provem de mecanismos para o caminho dos conflitos e para desativar, frequentemente a partir da sublimação da palavra. Os problemas carregam um processo de metamorfose, mas nunca se superam definitivamente. A ideia da superação definitiva é totalitária. Quando caiu o muro de Berlim, o liberalismo conservador caiu na fantasia da superação do conflito e anunciou o fim da história. Por alguns momentos, por caminhos diferente, se alcançava a fantasia marxista da superação da política pela administração das coisas. A guerra dos Balcans e 11 de setembro colocaram o violento final a ilusão. Naquele episódio ficou uma fábula tecnocrática que pretende impor a gestão técnica como horizonte absoluto, em nome do homem econômico auto suficiente com o valor absoluto e desprezando assim as ideias e os sentimentos que contribuíram tanto ou mais que os interesses a configuração das comunidades humanas.

Pouco a pouco no Rio Grande do Sul, a tecnocracia está se transformando, e atualmente o nosso Estado sofre disso, em uma teocracia a serviço do deus mercado.  Nesse período em que vivenciamos, a política tem ficado no segundo plano. Rio Grande do Sul sofre e sofrerá mais com a consequência deste delírio. A narrativa política é que não existe problema político e sim somente de gestão econômica. Uma lógica que conduz inexoravelmente ao autoritarismo pós democrático.

A fratura da crise vai quebrar essa fantasia. Os cidadãos podem cair na indiferença em tempos que tudo parece possível. Mas, quando a realidade apertar um pouco mais se recordarão do papel do Estado. Quando se virem cada mais afastado da sua sorte, se indignarão. E a indignação, alguns dirão que será moralmente respeitável, mas que não se faz política, só que será traduzido politicamente com resultados eleitoral seja em 2016 como em 2018. O cenário mudará.


Custará reconstruir a política no Rio Grande do Sul depois uma coalizão sólida do PMDB de Sartori. Os seus sócios políticos que avalizam tudo que está aí é o PP, DEM, PSDB, PDT. Poderá que Sartori fique na história como governador que maltratou o funcionalismo público. Mas, seu desprezo pela política está gripando o modo de ver dos gaúchos sobre a democracia, com a cumplicidade ou omissão de alguns setores da oposição, talvez, paralisado pelo trauma da derrota do Tarso Genro. A política democrática não pode ser a resistência ao poder como Sartori entende. Que não há oferecido nenhuma expectativa alguma para a sociedade e renuncia a enfrentar os grandes problemas – como a fratura social, a falta de segurança pública nas ruas e cada vez mais o Estado perde o terreno da educação para demais Federações -  deixando que o tempo resolva, enquanto na verdade só se agrava. Segue no seu sectarismo, na sua arrogância e no seu sentido patrimonial do Estado, sem vontade alguma de interlocução.  Neste momento, a cidadania não sente a politica como própria, não sente o instrumento para fazer valer, para mudar, já que o poder nega.


Data: 26/02/2016 19h17
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