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17 dezembro 2014

E quem falará pelo Campo?

Tarso Teixeira 
Presidente do Sindicato Rural 
Vice Presidente da Farsul

A avalanche diária de revelações sobre a Operação Lava-Jato da Polícia Federal na Petrobras, mostrando o maior escândalo de corrupção do planeta, está produzindo uma lenta, porém persistente onda de indignação, que já se manifesta em muitas cidades do Brasil. Protestos em diversas capitais estaduais clamam por decência na vida pública. Muitos jornalistas torcem o nariz para estas manifestações, que consideram “reacionárias”. Isto porque são feitas por pessoas que trabalham, tem família, geram empregos. Boas mesmo eram as manifestações violentas dos “blackblocks” em junho de 2013.


E não é apenas a Petrobras quem dá motivos de indignação. A relação promíscua estabelecida com o Congresso para aprovar a mudança do superávit fiscal; o relatório revanchista da famigerada “Comissão da Verdade” que indiciou até pessoas mortas sem direito a defesa, arrancando lágrimas de crocodilo de uma presidente que militou em uma organização clandestina que matou e assaltou; o estranho silêncio da sempre saliente diplomacia brasileira diante do envio de seis terroristas ao Uruguai, ameaçando a estabilidade de uma Tríplice Fronteira Brasil/Argentina/Paraguai com colônias islâmicas suspeitas de financiar o terrorismo; Tudo isso está mobilizando a população. E justiça seja feita, muitas instituições tem se somado ao clamor popular. Lojas maçônicas, igrejas, a Ordem dos Advogados do Brasil, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, enfim, a sociedade civil organizada. É nesta hora que pergunto: onde estão as entidades que falam em nome do agronegócio? 

Infelizmente a CNA, que no passado levantou bandeiras históricas em defesa do Estado de Direito, agora silencia. Sua presidente reeleita foi guindada ao ministério do futuro governo, e se isso não quer dizer que a entidade tenha sofrido cooptação, o silêncio constrangedor dos dirigentes não ajuda muito.  

Em boa hora movimentos de produtores rurais de todo o Brasil estão articulando a Frente Produtiva do Brasil, para somar forças com os ecos da sociedade civil. Em outros tempos, a imprensa sempre criticou as entidades do agronegócio por dizer que se manifestavam somente em temas de renegociação e outras questões de interesse exclusivo da classe, nunca de toda a sociedade. Uma injustiça, sem dúvida. Mas se continuarmos em silêncio, muito em breve seremos obrigados a dar-lhes razão. O campo precisa falar, somando-se à cidade, na defesa de um país limpo. 

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