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11 setembro 2014

Desapropriação na Urcamp: Estudantes e Prefeito se encontram. Situação é delicada

Acadêmicos da Urcamp tiveram encontro com Prefeito e assessores, para fazer questionamentos sobre a desapropriação
Em um dos encontros mais esperados, os estudantes dos Cursos de Educação Física, Técnico em Enfermagem e Colégio da Urcamp São Gabriel, reforçados por alunos de outros cursos, se reuniram com o Prefeito Roque Montanger na noite de quarta-feira (10). O encontro era inicialmente com o Prefeito, o Procurador Jurídico Guilherme Abib e o Chefe de Gabinete Luis Pires, mas o Executivo levou uma grande parte do "staff" para falar do Decreto de Desapropriação do Campus. Muitas dúvidas, confusão e quase uma briga acontecida, mas os alunos "colocaram as autoridades na parede" e agora, a Urcamp também será cobrada sobre esta questão.


Grande número de acadêmicos se fez presente, além de cargos de confiança e Secretários Municipais
O encontro aconteceu em uma das salas do Campus III, onde acadêmicos tomaram o local, além de Secretários e assessores da Prefeitura e foi obtido pelos acadêmicos Marlon Oliveira e Vilnei Andrade, tendo a mediação nas perguntas da acadêmica Nina Bernardes. Mais comedido do que em sua manifestação pela manhã na Rádio São Gabriel, o Procurador Jurídico do Município, Guilherme Abib, salientou que a desapropriação já existia desde 2012 - e que segundo especialistas em direito, salvaguardou a Urcamp do leilão que ocorreria para pagar as dívidas -, relatando a audiência que estudantes tiveram com os mesmos à tarde, no Palácio Plácido de Castro.

"Defendemos o Ensino Superior e se quisermos, podermos revogar este decreto, só depende de vocês. Mas queremos impedir que este Campus possa ir à leilão", sintetizou. Inclusive, Abib disse que o Instituto Farroupilha teria interesse em investir na área, o que foi rejeitado pelos estudantes por que eles querem a continuidade do Curso de Educação Física. Uma cópia do Decreto de Desapropriação assinado pelo ex-prefeito Rossano Gonçalves - na verdade uma Declaração de Utilidade Pública - foi distribuído pelos assessores presentes.

Encontro foi em uma das salas do Campus III, na Avenida Antônio Trilha. Muitas perguntas e manifestações foram feitas ao Prefeito
A partir da manifestação do Prefeito, começou o "bombardeio" de questionamentos, manifestações e críticas. O acadêmico de Direito, Bruno Aloy, perguntou ao Prefeito como é que o município quer desapropriar a instituição se não ofertam bolsas na sua totalidade. "Os estudantes tem direito a 150 bolsas, mas foram cortando e hoje só tem menos da metade. E após dois meses de atraso, 'por milagre' pagaram as bolsas hoje", relatou, direto. Em várias manifestações, críticas e contestações ao Decreto que foi assinado em 26 de agosto.

Momento de tensão foi em uma pergunta do acadêmico Márllon Maciel, onde Roque Montagner ordenou que o "respeitasse". Tensão seguiu fora da sala
Montagner negou que queira fechar o Campus, e que veio ouvir os estudantes. Em um dado momento da reunião, o acadêmico de Administração Márllon Maciel se manifestou e criticou o Prefeito. "Sou filho de funcionária, egresso do Ensino Médio e aluno dessa instituição. E o senhor deveria se envergonhar desta atitude", questionou. Aí, o clima esquentou, "fechou o tempo" e Roque Montagner exigiu de Márllon que "me respeite, respeite uma autoridade constituída" e que não ia lhe responder. Alguns assessores que ali estavam, partiram para cima de Márllon para interpelá-lo e por segurança, ele foi retirado pelos alunos. Só que enquanto as coisas se acalmavam, assessores e alguns Secretários do Governo teriam ido atrás dele e uma discussão teve início, controlada por alunos da universidade. Não se sabe se houve tentativa de agressão, o que tornou a questão polêmica. Secretários e assessores interferiram para o "deixa disso".

Retomada a conversação, os representantes do Governo deixaram com os alunos a decisão de pedir ou não a revogação do decreto. "Se isso ocorrer, os prédios podem ficar com a Prefeitura, mas é algo que pode levar até cinco anos. Agora, se houver a recusa, algum credor pode requerer o leilão do prédio na Justiça", sintetizou o Procurador Jurídico do Município. Foi sugerido que se ouça a Pró-Reitoria da Urcamp sobre a questão, inclusive exigindo documentos que comprovem que o Campus III não corre risco de leilão - a instituição destina 8% para o pagamento dos credores, que são ex-professores que ingressaram na Justiça para o pagamento das dívidas trabalhistas.

Haveria um credor "adormecido", que seria a CISA Trading e que não reclamou ainda estas dívidas. Os acadêmicos e professores decidiram se reunir com a Pró-Reitoria para ouvir pela parte da Urcamp a realidade da situação. O Prefeito repetiu que agora, aguarda a decisão dos alunos. "Viemos ouvir vocês, o que decidirem, nós acataremos", finalizou. Mas uma coisa é certa: o prédio pode cair na mão de alguém, seja Prefeitura ou credores. E tanto a Urcamp como a Prefeitura deverão dar suas garantias, devidamente documentadas sob pena de novos protestos. E vamos seguir acompanhando a questão. 

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