Bagé - A professora e diretora de escola Marcela de Menezes Ximendes Vaz (foto) conseguiu habeas corpus (direito de responder um processo criminal em liberdade) no final de maio. Ela é acusada de ter planejado a morte do marido, o policial civil gabrielense José Geraldino Santanna Vaz, em janeiro.
Geraldino foi atingido com 12 tiros em 30 de dezembro de 2013, quando chegava em casa. Dois menores praticaram o crime. Segundo o Jornal Folha do Sul, a defesa de Marcela entrou com um pedido de revogação da prisão duas vezes, sendo negado em ambas. Em maio, foi concedido o habeas corpus. Ela negou as acusações, dizendo que um dos menores, de 17 anos, foi o autor da tentativa de homicídio.
A ré alegou que teve um caso com ele, mas que já teriam rompido na época. Por sua vez, o adolescente acusado disse que Marcela tinha planejado o crime porque não aguentava mais o marido e que tinha arquitetado a sua morte para ficar com a pensão. Ele e um comparsa foram a Aceguá para adquirir a munição.
Ela ainda responde pelo crime de tentativa de homicídio qualificado. Atualmente, seu advogado é Charles Luiz Paim, de Porto Alegre, que impetrou um recurso para que ela não vá a júri popular. Geraldino é de São Gabriel e atualmente, trabalha em Bagé.